terça-feira, 11 de novembro de 2008

Criação do cartaz

O planejamento do cartaz requer um estudo cuidadoso de seus objetivos bem como a escolha adequada da linguagem que lhe é própria. Para sua compreensão imediata, vale lembrar que o cartaz deve ser objetivo, ter um texto sucinto mas que transmita todo o seu conteúdo, e, afinal, que sua permanência é breve.

Fases da execução

Idéia – a criação deve ter por base os elementos fornecidos pelo cliente, procedendo-se à definição das soluções gráficas que atendam aos objetivos pretendidos. Para a elaboração do texto é necessário que se defina o tipo de cartaz e o espaço onde será afixado (outdoor, vitrina, parede), o público que se quer atingir e o caráter da mensagem (educativa, promocional, informativa).
A realização do trabalho se dá em quatro etapas: rough (rafe), lay-out, arte final e impressão.

Rough – do inglês, significa áspero, grosseiro. O termo no meio publicitário designa o esboço do cartaz, o registro da idéia por meio de desenhos rápidos. Esta fase caracteriza-se pela liberdade de criação, devendo ser feitos vários rough que possibilitem a expressão de diferentes projetos gráficos para a escolha do mais adequado à idéia.

Lay-out – Fase um pouco mais elaborada do anúncio, baseada num dos esboços, ou rough. No lay-out já estão definidos os espaços reservados aos elementos do cartaz, como o texto, a ilustração e as cores.

Arte final – Após consulta ao cliente, que deverá opinar sobre o lay-out, passa-se à execução definitiva da arte do cartaz, com definição de cores, tipos de letras e todos os grafismos necessários. A arte final está sujeita à forma de impressão escolhida (serigrafia, offset, tipografia).


Modos de impressão

Reprodução de originais sobre suportes variados (papel, plástico, tecido, acrílico, madeira etc). Os mais comuns são: tipografia, offset, serigrafia.

Tipografia – processo que deu origem à imprensa ao possibilitar a composição de textos com tipos móveis de madeira ou chumbo. As ilustrações são realizadas por intermédio de clichês, também produzidos em madeira ou chumbo. Seu processo de composição pode ser manual, juntando os tipos um a um para formar as palavras, ou mecânico, por meio de fusão, caracterizando o que se chamou de impressão à quente. A impressão é feita com a utilização de prensa.

Offset – processo de impressão a frio onde as imagens e textos são gravadas numa folha de metal (zinco ou alumínio) por meio de processo fotográfico e transferida para o papel depois de passar por um rolo de borracha. A impressão da mancha gráfica se dá pelo processo químico de separação da água e da tinta óleo.

Serigrafia – Por meio de processo fotográfico, a arte é gravada em uma tela de náilon, poliéster ou seda. A tinta passa pelos espaços vazados da tela com a utilização de uma espátula ou rodo. Na maioria das vezes este é um processo artesanal, que exige muito cuidado do impressor.

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Referência

Manual do Cartazista. Rio de Janeiro: SENAC, DN, Divisão de Formação Profissional, 1982.

Elementos visuais do cartaz - Cor

Definição - A origem da cor está na luz branca, ou luz solar. Embora pareça ser algo inerente a todos os objetos, a cor é na verdade o reflexo da luz sobre eles. Os objetos aparentam ter uma determinada cor na medida em que absorvem certas variações de raios da luz branca e refletem outras.

A percepção da cor está na junção de três elementos da natureza: a luz, que é a fonte da cor, a matéria, que reage à incidência da luz, e a visão, que é a faculdade de percepção da cor.

Os raios de luz possuem três freqüências de irradiação: ondas curtas, médias e longas. A variação do comprimento das ondas é que determina a escala cromática.
As ondas longas são responsáveis pela percepção da cor vermelha. À medida que o comprimento das ondas vai diminuindo, temos a impressão das outras cores, passando pela cor laranja, amarela, verde, azul e violeta, sendo este o comprimento de onda mais curto.

A percepção das cores se dá de forma idêntica para os seres humanos, visto que o mecanismo da visão é o mesmo para todos. Todavia, a forma de perceber e as sensações que as cores provocam variam em cada um, devendo ser considerados os significados emocionais atribuídos a elas pela mente.

O pigmento, que dá cor aos objetos, é uma substância material. De acordo com sua natureza, faz com que os objetos absorvam ou reflitam os raios de luz que incidem sobre eles. Quando todas as variantes de raios luminosos são refletidas, temos a percepção da cor branca. De outro modo, quando todas as freqüências de luz são absorvidas, temos a cor preta, ou ausência de luz. A freqüência de raio refletida é a cor que vemos.

A luz branca é a junção de seis cores: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul e violeta. É possível enxergarmos a decomposição da luz branca por intermédio de um prisma. O arco-íris é um fenômeno da natureza que funciona como um prisma, com a incidência da luz solar sobre as gotas de água da chuva.

Cor no cartaz

Aumenta o impacto visual. Pode funcionar como elemento de atração e harmonia na composição do cartaz. O artista gráfico trabalha com escalas de cores atribuídas por pigmentos.

São cores primárias: magenta (que corresponde ao vermelho), ciano (ou azul) e amarelo. Estas são consideradas primárias porque a partir da composição delas temos todas as outras cores da escala cromática.

Cores secundárias são a junção em proporções iguais de duas cores primárias: verde (ciano + amarelo), laranja (magenta + amarelo) e violeta (ciano + magenta).
Dependendo do número de misturas, podemos ter outras cores, como as terciárias, quartenárias etc formando uma ampla gama de variações cromáticas.

A cor e suas funções

A cor apresenta diferentes funções para o pintor e para o designer.
Designer - ligação com a ciência e a indústria. Usa a cor de modo objetivo.
Pintor - relação com o artesanato e a produção manual. Usa a cor de modo subjetivo.
Para o designer, as cores mais corretas são as próprias dos materiais com que são produzidos os objetos. A cor posta arbitrariamente sobre o objeto dá uma informação visual falsa e tira sua naturalidade.

Aspecto funcional da cor - ligado à comunicação visual e à psicologia.
Uma cor intensa observada durante muito tempo (como nos objetos de trabalho - máquina de escrever etc - produz uma reação na retina, fazendo surgir a complementar com o objetivo de restabelecer o equilíbrio fisiológico alterado.

No caso dos ambientes, é melhor que a base seja neutra e que a parte relativa à cor seja móvel, sobreposta e mutável segundo as exigências. Um ambiente definitivamente colorido pode cansar quem o habita. Ex: tecido colorido (que é um material adequado ao uso de cor), plantas etc.

A cor modifica-se de acordo com a iluminação incidente.

Cores primárias - vermelho, azul e amarelo - são as que atraem mais os consumidores. Cada uma dessas cores tem firmeza e não é decomponível psicologicamente. Se aproximarmos essas cores entre si, uma interferirá na outra.
Cores secundárias, ou complementares - verde, violeta, laranja - colocadas bem próximas, uma realçará o efeito da outra.

Utilização da cor em publicidade

Relação cor/comportamento social
A cor é uma das características da moda, estando ligada à maneira que cada sociedade tem de ser e de fazer determinadas coisas. A integração do novo dentro de uma sociedade já moldada em determinados padrões assimilados pelo gosto da época é um processo lento precedido de uma vanguarda. Pela audácia, pela quebra de tradições e pela repetição impositiva, o novo vai sendo assimilado gradualmente até uma aceitação praticamente total.

A cor e a publicidade

Adaptação a um estilo de vida. Reforço dos aspectos positivos.
A publicidade se adapta ao estilo de vida e reflete, ao menos em parte, o comportamento humano dentro de um determinado espaço-tempo. Essa limitação na transmissão da imagem se deve a uma das características mais marcantes da publicidade, que é a de não fixar os aspectos negativos da sociedade dentro da qual é criada e para a qual se dirige. Nesse sentido ela pode ser considerada ilusória, pois fixa apenas os aspectos de uma realidade colorida, bela e feliz. Por todo seu conteúdo emocional, por sua força de impacto e por sua expressividade de fácil assimilação, é a cor o elemento que mais contribui para a transmissão dessa mensagem idealizada, embora, paradoxalmente, ela seja também o fator preponderante na concretização do aspecto real da mensagem plástica.

Influência da cor no cartaz

O cartaz é o meio mais clássico de toda a publicidade e usado como veículo de propaganda ao ar livre desde os tempos mais remotos.

A única função do cartaz comercial é produzir um impacto instantâneo, dando uma idéia rápida e clara do produto ou serviço anunciado. Ele é feito para ser olhado rapidamente, pois, na maioria das vezes, é visualizado por alguém que se encontra no interior de um veículo em movimento. O cartaz que não apresentar grande clareza no significado da mensagem torna-se negativo aos efeitos da comunicação.

Numa rápida visão, exige-se contraste. A cor é visualizada depois. Formas e figuras virão posteriormente. Em conseqüência, é fácil deduzir a importância que a cor, colocada no cartaz, tem em relação à captação da atenção do indivíduo.

Como o cartaz é, de forma geral, para ser visto à distância, vários fatores devem ser considerados para que o efeito desejado não se perca. O desenho deve ser simples. As formas devem ser isentas de detalhes que prejudiquem sua assimilação total por quem o vê rapidamente.

É necessário que o objeto ou detalhe a ser distinguido contraste com o fundo. Por exemplo, uma letra preta sobre fundo branco se destaca muito mais do que se estivesse sobre um fundo cinza.

O contraste branco-preto é de valor médio em relação ao contraste amarelo-preto, que possui a maior margem de visibilidade. O contraste vermelho-verde é ineficaz e, além disso, é passível de irritar a sensibilidade óptica porque está sob a ação simultânea de duas cores complementares entre si. A visibilidade do contraste azul-verde é quase nula.

Uma recordação mais viva está intimamente ligada a uma luminosidade maior.

O amarelo é uma cor que apresenta duas características opostas: ela não marca fortemente as formas que colore, mas em compensação é a cor que mais se recorda como cor.

O azul acentua as formas, o que contribui pra que sejam lembradas, mas oferece baixas condições de visibilidade, portanto poucas condições para fixá-las na memória se levarmos em conta a cor, abstraindo-se a forma.

O vermelho acentua a forma e é uma cor que se impõe pelo impacto visual e emocional, portanto é fácil de ser recordada.

O valor do verde, neste sentido, se situa num plano médio, sejam quais forem os ângulos pelos quais os analisamos.

As cores e sua aplicação na publicidade

VERMELHO - estimulante, excitante. Provoca calor, paixão, ação, violência. Anúncios de artigos que indicam calor e energia; artigos técnicos e esportivos.
AMARELO - luz, vida, alegria. Isolada é pouco motivadora. Desaconselhável em superfícies muito extensas.
LARANJA - quente, ação. Aplicada de forma mais moderada nos mesmos casos que o vermelho.
VERDE - repousante, natureza. Estimulante, mas com pouca força sugestiva. Aplicados em anúncios de azeites, frutas, verduras.
AZUL - frio, calmo, tímido, pacífico. Possui grande poder de atração, é neutralizante nas inquietações do ser humano; acalma o indivíduo e seu sistema circulatório. Aplicado em artigos que caracterizam frio.
ROXO - melancólico, retraído, fino, nobre. Acalma o sistema nervoso. Artigos religiosos e funerários.
PRETO - discreto, lembra morte, vazio.
BRANCO - pureza, limpeza, castidade.
CINZA - frio, fino, inexpressivo.

Harmonias

AMARELO/VERMELHO - agressão, força, impetuosidade. Estimulante e eficaz em publicidade.
VERMELHO/VERDE - pouco contraste, equilíbrio. Estimulante, mas de pouca eficácia publicitária.
AMARELO/PRETO - muito contraste. Estimulante e eficaz em pequenas áreas.
AZUL/VERMELHO - contraste, atração. Combinação delicada e eficaz.
AMARELO/VERDE - contraste, natureza. Produz atitude passiva. Eficaz quando associadas a detalhes coloridos na peça publicitária.
AZUL/BRANCO - pureza, paz, segurança.
AZUL/PRETO - pouco contraste, confusão, indecisão.

Estes efeitos variam dependendo da área coberta pela cor, dos meios-tons, ou outros fatores que possam interferir no resultado.

Na publicidade vários fatores se conjugam para determinar a cor exata para cada tipo específico de mensagem para um produto a ser consumido ou serviço a ser utilizado, quer seja para transmitir a sensação de realidade, quer seja para causar impacto.

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Referências

Farina, Modesto. Psicodinâmica das cores em publicidade. São Paulo: Editora Edgard Blucher Ltda/Editora da Universidade de São Paulo, 1975.
Manual do Cartazista. Rio de Janeiro: SENAC, DN, Divisão de Formação Profissional, 1982.
MUNARI, Bruno. Design e comunicação visual. São Paulo: Martins Fontes, 1968.
Rosa, Velcy Soutier da. Letras & Cartazes. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.

Elementos visuais do cartaz - Texto

Elementos visuais são todos os recursos utilizados na elaboração de cartazes que assegurem a realização dos objetivos planejados. Os principais recursos são: texto, ilustração e cor. O domínio de conhecimento sobre os elementos e a forma de utilizá-los serão determinantes para que o programador gráfico alcance as melhores soluções. Contudo, nem sempre são usados todos os elementos ao mesmo tempo, podendo alguns ser dispensados de acordo com o objetivo do cartaz.

Texto

O texto deve sintetizar e dizer em poucas palavras a mensagem do cartaz. Forma, com a ilustração e a cor, um conjunto para tornar clara a mensagem. Em alguns casos pode mesmo dispensar a ilustração, funcionando como elemento básico.
O texto no cartaz possui algumas características e hierarquias, que ajudam a transmitir a mensagem de forma completa e eficaz. O texto pode ser constituído de:

Título – introdução à mensagem.
Subtítulo – complemento do título.
Texto principal – mensagem do cartaz.
Texto secundário – complemento do texto principal.
Slogan – frase de efeito.
Crédito – identificação e endereço de quem emite a mensagem. Pode vir acompanhado de logotipo, marca ou sigla da empresa.

Fontes – ou tipos de letras. O produtor gráfico deve conhecer as várias famílias de letras e suas derivações, tarefa facilitada pelos recursos da informática. Conhecer com precisão o público a quem se dirige, as regras de composição e os tipos de letra é fundamental para a eficiência do texto no cartaz.

Os alfabetos ocidentais derivam do romano clássico, caracterizado pela apresentação de serifas – traço transversal na extremidade das hastes. São sete os principais grupos ou famílias de letras:

Romanas – Pela facilidade de leitura que oferecem, são as mais utilizadas na composição de textos gráficos para fins editoriais e publicitários. Além das serifas, intercalam hastes largas e estreitas.
Ex. A B C D E a b c d e (Times New Roman, normal, corpo 24)

Latinas – Derivações das romanas, conta com novos tipos, a exemplo de Didot (francesa), Bodoni (italiana), Moderna (inglesa), Normandie (italiana) e Pristille (inglesa).
A B C D E a b c d e (Modern nº 20, normal, 24)

Góticas – Por apresentar um traço muito rebuscado, geram dificuldade de leitura se aplicadas em textos longos. São muito utilizadas em temas religiosos ou históricos; aparecem com freqüência em cartões de festas, diplomas e textos referentes a antiguidades.
A B C D E a b c d e (Diploma, normal, 24)

Egípcias – Caracterizam-se por possuir serifas quadradas e muito pesadas.
A B C D E a b c d e (HumstSlab712 Blk BT, normal, 24)

Grotescas – Não possuem serifas e são muito usadas em mensagens comuns. Alguns livros são editados com este tipo de letra.
A B C D E a b c d e (Futura, normal, 24)

Inglesas – Segue o padrão da escrita manuscrita.
A B C D E a b c d e (English, normal, 24)

Ornamentais (ou de fantasia) – Tem o elemento decorativo sua principal característica, não constituindo uma única família. É a recriação de qualquer tipo básico.
A B C D E a b c d e (Arábia, negrito, 24)
A B C D E a b c d e (Bauhaus, negrito, 24)
A B C D E a b c d e (Comics Sans, normal, 24)
A B C D E a b c d e (Arriba, normal, 24)

As famílias de tipos variam conforme a época e o autor, marcando, por vezes, um período histórico. A cada dia são criados novos tipos, de acordo com as necessidades de comunicação e propostas estéticas, sendo disponibilizados uma quantidade enorme em vários programas gráficos de computadores.

A criação de um tipo de letra exige bom domínio de geometria e observação de regras para uma melhor harmonia visual. A composição de um letreiro vai depender do desenho individual da letra, mas, sobretudo, de quanto a estética do conjunto puder harmonizar as formas e os espaços em branco (dentro e fora das letras). Um letreiro precisa de equilíbrio e arte para ser atraente, desde que prevaleça a legibilidade para que cumpra totalmente sua função de comunicar.

Estilo do tipo - Com relação à proporção dos tipos, as letras podem ser Estreitas, Médias ou Largas:
A A A

Quanto ao estilo, a fonte pode ser Roman (ou normal), Itálico, Sublinhado, Negrito e Negrito Itálico.
A A A Normal, itálico, normal sublinhado
A A A Negrito, negrito itálico, negrito sublinhado

Quando a letra é colocada sobre um fundo escuro sofre uma inversão e chama-se vazada:
ABCDE

Composição – O texto, ou blocos de textos, deve ser visto como um todo, formando uma mancha gráfica na composição do cartaz. A forma como se dispõe o texto influi diretamente na inter-relação com as imagens e cores.
Quanto ao alinhamento, o texto pode ser justificado, marginado à esquerda, marginado à direita, centralizado, irregular ou escalonado.

O amor tem feito coisas,
que até mesmo Deus duvida
(justificado)

O amor
tem feito coisas,
que até mesmo
Deus duvida
(marginado à esquerda)

O amor
tem feito coisas
Que até mesmo
Deus duvida
(marginado à direita)

O amor
tem feito coisas,
que até mesmo
Deus duvida
(centralizado)

O amor
tem feito coisas
Que até mesmo
Deus duvida
(irregular)


A melhor maneira de aplicação destes formatos vai depender de sua disposição no cartaz e da inserção dos outros elementos – ilustrações, cores, texturas e grafismos. O tipo de letra deve combinar com a mensagem do cartaz, com suas características históricas, origens e outros fatores.
Um texto longo é geralmente alinhado à esquerda ou justificado, para facilitar a leitura. Embora a mancha gráfica do texto deva estar de acordo com a composição do cartaz, ele possui liberdade própria. Num cartaz simétrico, o texto pode vir alinhado à esquerda ou à direita. Num cartaz assimétrico, o texto pode apresentar-se justificado ou centralizado, ou seja, simétrico.

Efeitos visuais – Servem para destacar determinada área ou palavra, com efeito gráfico que reforce seu conteúdo ou mensagem. Uma palavra-chave ganha força e projeção quando aplicado o efeito adequado, como sobras, perspectivas, filetes, tarjas, inversões ou mesmo figuras geométricas. As histórias em quadrinhos utilizam muitos desses efeitos para dar ênfase às onomatopéias. A aplicação de arte às letras pode resultar efeitos emocionais e valorizar a mensagem.
A (sombra) A (contorno) A (relevo) A (baixo relevo)

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Referência:
Manual do Cartazista. Rio de Janeiro: SENAC, DN, Divisão de Formação Profissional, 1982.
Rosa, Velcy Soutier da. Letras & Cartazes, 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1986.